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OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES
Assisti, ontem, um bom suspense baseado no livro sueco Män som hatar kvinnor, primeira parte da trilogia Millenium, de Stieg Larsson (1954-2004), dirigido pelo norueguês Niels Arden Oplev.
Stieg Larsson, jornalista e escritor sueco, faleceu em 2004, aos cinquenta anos, vítima de um ataque cardíaco, pouco após entregar, aos seus editores, os manuscritos da Trilogia Millennium. Infelizmente ele não viveu para assistir ao fenômeno mundial em que a sua obra se tornou.
Stieg Larsson
“Larsson é o grande noir da Suécia [...] [Lisbeth Salander] é uma heroína diferente de todas as outras. [...] O clímax é um festim sangrento.” - The Times
“A série de Larsson apresenta qualidades em comum com outro fenômeno da literatura estrangeira: O nome da rosa [...] Sua trilogia Millennium também é um delicioso e instrutivo compêndio de conhecimento acadêmico e referências à cultura pop.” - The Guardian
“Ao contrário de muitos outros thrillers, por mais vigorosos que sejam, o de Stieg Larsson é inesquecível.”
— Le Monde
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UMA AULA SOBRE O MEDO
Colin Firth (ganhador do Oscar de melhor ator em 2011 em “O Discurso do Rei”) no papel do professor George Falconer no filme de Tom Ford, “Direito de Amar” (A Single Man):
“Há minorias de todo tipo. Loiro, por exemplo. Pessoas com sardas. Mas minoria é considerada como tal só quando constitui um tipo de ameaça à maioria. Uma ameaça real. Ou suposta. E é aí que reside o medo. E se for uma minoria de certo modo invisível… então, o medo é muito maior. É por causa desse medo que a minoria é perseguida. Assim sempre há um motivo. O motivo é o medo. As minorias são só pessoas. Pessoas como nós.
O medo, afinal, é nosso real inimigo. O medo está tomando conta do nosso mundo… sendo usado como ferramenta de manipulação na nossa sociedade. É através dele que os políticos convencem. E que a Av. Madson nos vende coisas que não precisamos. Pensem nisso… Medo de um ataque. Medo de que haja comunistas em cada esquina. Medo de que um país caribenho, contrário ao nosso estilo de vida, constitua uma ameaça. Medo de que a cultura negra domine o mundo. Medo do quadril do Elvis Presley. Talvez esse seja um medo real. Medo de que nosso mal hálito arruíne nossas amizades. Medo de envelhecer. De ficar sozinho. Medo de sermos inúteis. Medo de que não liguem para o que dizemos.”